quinta-feira, 9 de maio de 2013


Massacre na Arena Independência  



      Massacre, foi o que se viu ontem no Horto, o Galo fez jus ao que sua torcida vem dizendo,"Caiu no Horto ta Morto".
E como dizem os caipira aqui do interior; "foi uma morte bem matada". Brincadeiras a parte o Atlético deu uma aula de como se sufoca uma equipe grande como São Paulo e mostrou, pra todo o Brasil que tradição não ganha jogo, muito menos camisa.
      Sem Osvaldo a equipe Paulista foi presa fácil para Galo, o velocista que da muita movimentação e faz a bola chegar com muita facilidade ao gol adversário fez muita falta, somente duas finalizações em todo primeiro tempo mesmo assim sem muito perigo, Luiz Fabiano cotado como a esperança da torcida tricolor mal viu a cor da bola e teve seu nome poucas vezes citado durante todo jogo.
      Já a equipe Alvinegra mostrou um futebol bonito e muito ofensivo desde os primeiros segundos do jogo, numa finalização de Jô, e uma bola na trave de Ronaldinho Gaúcho cobrando falta, já naqueles primeiros minutos ficava claro que o gol não ia demorar a sair, aos 17 minutos Jô de fora da área enlouqueceu a torcida atleticana. O Galo ainda teve chances claras de gol com Bernard, Tardelli e o próprio Jô.
      Sem opção o técnico Ney Franco tinha que por o time pra frente tirou um volante e colocou um atacante velocista, que logo na primeira participação quase marcou, a opção do técnico paulista deixou a defesa vulnerável dando espaços no meio de campo e cedendo contra-ataques mortais á equipe atleticana.    
       Num bate e rebate na defesa do São Paulo, a bola sobrou pra Bernard que deu um passe de cabeça pra Jô que deixou o atacante cara a cara com Rogério Ceni, Jô não desperdiçou, chutou firme no meio do gol a bola passou entre as pernas de Ceni, Golaço, merece ser destacado não só a finalização mas também a inteligencia de Jô em sair da posição de impedimento,sem contar  o passe do menino Bernard  que é digno de grandes armadores.
       Agora um dos pontos mas altos da partida, O gol de Diego Tardelli, na minha opinião um golaço, poucos são os atacantes que acreditam que um lance daqueles poderia resultar  numa pintura como aquela, Numa bola totalmente despretensiosa Rever deu um chutão pra frente, a bola viajou pra defesa tricolor onde só estavam Toloi e Rogério Ceni, de costas pra bola, acredito eu que o zagueiro do São Paulo não sabe até agora como a bola entrou no gol, mas eu explico, a inteligencia de Tardelli aliada a habilidade e velocidade.
qualquer outro a atacante tentaria desarmar o defensor, sabendo que não teria tempo pra chegar no zagueiro, Tardelli usou sua velocidade e foi direto ao rumo de Rogério Ceni, e habilidoso como é deu um toque sutil encobrindo o Goleiro, 3 x 0 Galo, a torcida alvinegra ainda comemorava o segundo gol.
      A partir daí o São Paulo já não tinha mais forças, se o Atlético já dominava a partida, a equipe passou então a dar dribles desconcertantes, passes de letra e calcanhar, ate que o Dentuço ganhou uma dividida de bola e teve muito espaço e tempo para olhar para um lado e tocar pro outro, deixando Jô mais uma vez na cara do gol, 4 x 0.
     Depois disso a equipe Atleticana ainda teve algumas chances claras, O técnico Cuca tirou Diego Tardelli e pós Luan, Tirou Bernard e colocou Rosinei.
     Ronaldinho Gaúcho ainda teve tempo de quase fazer outro gol de placa no Independência, com a bola dominada na meia esquerda driblou dois marcadores infiltrou na areá deu mais uma caneta em outro adversário e chutou procurando o canto esquerdo do gol de Rogério Ceni. O lance foi tão genial que ate mesmo um fotografo abdicou de registrar o momento pra apreciar o futebol-arte do showman.
     O jogo já estava nos seus minutos finais quando Carleto cruzou a bola na areá do atlético, e num lance meio esquisito a bola acabou entrando 4 x 1. Quando todos pensavam que o jogo acabaria normalmente, numa disputa de bola entre Thiago Carleto e Rosinei troncaram alguns carinhos e tapas e acabaram expulsos os dois, o Juiz então aproveitou e terminou a partida.
     O show não foi só dentro de campo, a fanática massa Atleticana acompanhou os jogadores, apoiando e incentivando desde a entrada para arena Independência ate a saída. É difícil imaginar como fica a cabeça dos jogadores visitantes, antes, durante, e depois das partidas,  o som que a torcida alvinegra produz dentro da Arena é algo ensurdecedor, o técnico Ney Franco ficava aos berros tentando se comunicar com seus jogadores, que pouco davam ouvidos para o Treinador, pois estavam atordoados com a pressão desse conjunto de fatores, sem duvida a torcida é o camisa 12 do Atlético Mineiro.
     Agora é esperar, Tihuana ou Palmeiras ? Num campeonato como esse não se deve escolher adversários, qualquer uma das equipes dará muito trabalho ao Galo mineiro, mas se vier o Palmeiras, O Galo pode ter pela frente nesta segunda fase apenas times brasileiros pra derrubar. Será vantagem ou desvantagem?      
                                                       Melhores momentos do grande jogo.
         
         
                                                                                                                                                                                                                                                        

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